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domingo, 13 de junho de 2010

Meu rugido dominical



Nesta próxima terça-feira, 15, às 15 horas o Brasil iniciará não um minuto de silêncio. Começará longuíssimas quase duas horas de suspense que se alternarão entre euforia e depressão num comportamento típico de um ente que sofre de bipolaridade.


Para quem pensou que eu fosse me manter imune ao contágio desse virulento vírus do futebol mundial, sorry! Pois declaro ser brasileiríssimo até o último pelo do meu corpo, com poros a porejarem gotículas febris de torcedor fanático. E, sim, quero muito, bastante, muitíssimo que o Brasil traga para casa o título de hexa (seis vezes) do campeonato mundial de futebol.


Estou completamente paramentado para a guerra (sim, não me venha dizer que é apenas uma competição porque, no caso brasileiro, tudo são guerras sangrentas no futebol): boné, camisa, copo de cerveja, apitos (até agora, são quatro), uma imitação da irritante vuvuzela (a típica corneta sul-africana que já se tornou símbolo desta Copa do Mundo) e até mesmo uma bandeira devidamente hasteada na minha sacada. Ah! Ainda tem um kit de pintura de guerra (não falei?) para fazer a dupla verde e amarela e me pintar de guerreiro para o caso de alguém ainda ter dúvida.


Para quem não descobriu o Brasil ainda, temos alguns comportamentos que podem ser considerados heresias ante aos olhos de estrangeiros: praticamente, o País para durante os jogos que envolvem a nossa seleção. Eu mesmo me incluo nesse rol: vamos ser dispensados às 14 horas para o nosso primeiro jogo, contra a Coreia do Norte. Será o tempo, espero, de ultrapassar o trânsito infernal de São Paulo para chegar na minha casa (esses dias, li que o paulistano se movimenta no trânsito congestionado a velocidades equiparáveis de uma galinha, ou seja, uns 15, 16 Km por hora).


Para nós, é natural que deixemos nossos trabalhos e saiamos todos, unidos no afã de torcer. Você quer gente mais feliz por ter esse direito? Duvido que encontre em outros locais. E não é um comportamento de uma classe ou outra: da classe F (de phodida) à classe A (de autista), todos nos irmanamos num só sentimento. Poucos de nós subtraímo-nos aos clamores do futebol verde e amarelo.


Disse outro dia que devo ser um amante enrustido do futebol. Pois então resolvi dar uma (calma, é maneira de se dizer "à maneira de") de Ricky Martin e seu ex-coleguinha de Menudo Angelo Garcia e sair do armário (muito provavelmente, de algum armário de vestiário de futebol) e me assumir Red-Ball (em oposição às meninas chamadas de "Maria Chuteiras").


Pois ao me assumir RedBall (veja que já eliminei até o traço que separava o Red da Ball), ponho-me a serviço da bola (uma metáfora, mente suja!) para, nas próximas batalhas dessa guerra, lutar ao modo tipicamente brasilianista de ser: não desistir jamais, ainda que o "sou brasileiro, não desisto nunca" tenha sido domado pela publicidade estatal.


De uma forma (ganhar) ou de outra (perder), estarei aqui, desse cantinho, bem ao gosto de pinto (o da galinha, não o outro) no meio do lixo: ciscar para lá e para cá e arriscar passinhos felizes de brasileiro que somente é feliz porque não pode ser de outro jeito.


Como bom brasileiro, dou o serviço completo. Os jogos do Brasil serão, nesta primeira fase (e, oxalá, apenas a primeira das demais até a final), os seguintes:


- Dia 15, às 15:30 horas - Brasil e Coreia do Norte
- Dia 20, às 15:30 horas - Brasil e Costa do Marfim
- Dia 25, às 11 horas - Brasil e Portugal


Não tenho amigos da Coreia do Norte e tampouco da Costa do Marfim. Quanto aos queridos amigos de Portugal, o fato de nos colocarmos cada a um a seu lado nessa batalha não me afastará um milímetro no sentimento que nutro por esses caros. Ah! E não posso resistir: que o Brasil vença todos! Goooooooolllllll! É hexa!!!!!

4 Comentários:

João Roque disse...

Devido à diferença horária, eu posso dizer exactamente o mesmo que tu: às 15 horas do próximo dia 15 de Junho, Portugal dará o pontapé de saída neste campeonato do Mundo, contra a Costa do Marfim.
No resto já não pode ser igual, pois nunca vencemos nenhum, nem sequer, está nos nossos melhores sonhos vencer este; mas procuraremos ir o mais além possível.
Desejaria que vencêssemos as duas primeiras partidas para disputarmos o jogo com o Brasil já apurados.
Depois logo se vê, mas claro que nesse jogo torço por Portugal!!!
Beijo.

Redneck disse...

João, caro amigo, torçamos juntos pois. Quisera eu fazer a travessia e ir à África do Sul. Depois, daria uma paradinha em Lisboa e me fartaria à larga, ganhando ou perdendo, numa conversa real com você. Vamos nos encontrando em meio à Copa, então. Brasil 2 x 0 Portugal (diz o torcedor fanático aqui!). Beijo (com bola ou sem; melhor com, não?).

João Roque disse...

Sei lá??????

Redneck disse...

João, danado. Com bola, então, concedo-te! Olha que futeboleiro tenho me saído quando as coisas vão para o nível do campo: um expert em assuntos que devem ser tratados às portas fechados dos vestiários. Beijo!

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Redneck, em inglês, define um homem rude (e nude), grosseiro. Às vezes, posso ser bem bronco. Mas, na maior parte do tempo, sou doce, sensível e rio de tudo, inclusive de mim mesmo. (Redneck is an English expression meaning rude, brute - and nude - man. Those who knows me know that sometimes can be very stupid. But most times, I'm sweet, sensitive and always laugh at everything, including myself.)

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